terça-feira, 18 de maio de 2010

O caminho nem sempre é o melhor


Enquanto praticava minha corrida no parque, comecei a me questionar sobre as decisões que tomei na vida. E descobri que todas elas foram tomadas de forma muito racional e sem arrependimento. Com excessão a uma.


Confesso que tinha escrito um texto enorme, mas quando reli, achei que publicar talvez não fosse o melhor escolha, pois iria me expor demais.


A conclusão de tudo foi que nem sempre os caminhos que preferimos seguir são os melhores para nós mesmos. Ainda que sempre venha a nossa mãe ou aquela amiga consoladora dizendo que se decidimos por aquele caminho, era porque aquele seria o melhor e levariamos o aprendizado.


Hoje tenho a mais pura convicção de que um dos meus caminhos foi o errado e que a decisão errada, não foi a final, mas o momento em que decidi iniciar.


Se pudesse voltar, com certeza seria para o começo e dizer não, porque o sim prejudicou a felicidade plena dos anos seguintes e me faz acreditar em arrependimento.


E por mais que muitos digam em aprendizado e não arrependimento, me vejo mais letrada por tomar a decisão errada e sofrer as consequencias de uma parte perdida.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

A ordem da vida


Estava zapeando os canais quando vi passando O Curioso Caso de Benajmin Button. Já havia assistido o filme no cinema e confesso que lembrar o tempo que este filme demorava me fez resistir a ficar em frente à TV. Mas como lembrava o quão bom este filme era, resolvi arriscar.


E a sensação ao final do filme foi exatamente a mesma de todas as outras vezes que assisti. Será que vale a pena mesmo nascer velho e morrer novo ou a ordem da vida é o correto? - Ok, sei que esse foi o questionamento de 90% das pessoas que assistiram o filme na época, mas o meu persiste cada vez que vejo o bebê fechando os olhos ao final do filme. E claro, dias frios e chuvosos como hoje são perfeitos para a reflexão.


Charles Chaplin propôs que bom seria se a vida terminasse num orgasmo e começasse com todas as dificuldades que a idade oferece. Confesso que sempre fui muito a favor deste texto, porém uma frase no filme me fez repensá-lo. Em determinado momento, o pequeno Benjamin diz que tem a sensação de ter vivido uma vida toda, mas não conseguia se lembrar de nada. E nessa parte as ações são como se ele estivesse aprendendo as coisas da vida.


Me pareceu tão injusto reaprender a vida no final dela, ainda que a condição capitalista nos propõe que devemos trabalhar um monte e, muitas vezes, só temos a oportunidade de usufruir da riqueza obtida quando já não temos a mesma saúde. Por outro lado, temos o conhecimento, e esse, as condições do envelhecimento não nos tira, mesmo com a perda de memória.


Então, citando Chaplin novamente, a vida deve sim começar num orgasmo, porque é boa, e deve sim terminar com as condições do envelhecimento, porque morrer é ruim. Ou alguém ai acha que a morte é bacana?


Ah, claro, também fiquei me perguntando porque esse filme não levou o Oscar® de melhor filme. Acredito que a dificuldade em explicar como seria o final da vida de um bebê não convenceu. E além disso, Quem quer Ser Milionário é muito bom também e sempre me deixa pensativa.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Paixão

Hoje resolvi falar de paixão. Sim, um sentimento que pouco está ligado a um conto de fadas com final feliz, mas o sentido real da palavra.

“A paixão (do verbo latino patior, que significa sofrer ou suportar uma situação dificil) é uma emoção de ampliação quase patológica do amor. O acometido de paixão perde sua individualidade em função do fascínio que o outro exerce sobre ele. É tipicamente um sentimento doloroso e patológico, porque, via de regra, o indivíduo perde a sua individualidade, a sua identidade e o seu poder de raciocínio.”

Depois de entender o significado deste sentimento, eu pude finalmente entender o porquê estar apaixonada é algo que tanto me incomoda, que causa uma insegurança sem fim, que me faz ir atrás de loucuras para tentar amenizar a dor e o sofrimento.

Estar apaixonada deixou os planos do final de semana ser uma dúvida, a semana ser uma eterna espera e as conversas serem questionamentos. O coração já não bate mais na velocidade normal, o estomago já não se sente sadio e a vontade de fugir é quase incontrolável. O celular vira item obrigatório e MSN, o prenúncio de um infarto e a insônia é algo comum.

Então eu me pergunto: e o que tem de bom nisso? A espera? A ansiedade? Ah sim, a ansiedade. Não seria ela o sinônimo de paixão? Não! Paixão vira a fusão entre a ansiedade e a insegurança, e que eu afirmo convictamente que não me parece bom!

Revendo o meu raciocínio, acredito que a paixão esteja ligada a situações corriqueiras, não baseadas em outra pessoa. Para os desempregados, a busca pelo emprego é uma paixão!

quarta-feira, 31 de março de 2010

Um raio cai no mesmo lugar

Todos nós temos objetivos e sonhos na vida, mas muitas vezes não conseguimos alcançar, por um erro ou desencontro do destino. E acreditamos que tudo está perdido e aquela chance jamais será colocada frente a nós novamente, assim como já diz a crença que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar.

Porém, pesquisadores já provaram que a crença do raio é mito e ontem, Marcelo Dourado do Big Brother Brasil, provou além de cair duas vezes, você ainda pode sair vitorioso.
Confesso que nunca achei que o programa fosse um poço de cultura– apesar de ser uma espectadora assídua de todas as edições, mas ontem (e essa edição inteira) me fez questionar as segundas chances que podemos ter na vida.

E uma frase ecoou na minha cabeça “Se chegou ao fim, então não significa que acabou?”. É, não significa.

Muitas situações passei vieram na minha cabeça e provaram que nenhum fim é definitivo. O fim pode ser apenas a alavanca para o recomeço.

Esse recomeço, que depende de acreditarmos que temos a capacidade de alcançar o nosso objetivo e provarmos, para nós mesmos que sempre há uma segunda chance.

E se não for na segunda, pode ser na terceira, quarta...

Quantas vezes não perdemos um jogo e recomeçamos tantas outras vezes até ganhar? Parece bobagem, mas jogos imitam a vida. E de um programa popular, chamado de "jogo", eu descobri que há muitas chances de um recomeço, de um segundo raio.

Um raio pode cair mais de 32 vezes no mesmo lugar! Só basta acreditar!

terça-feira, 23 de março de 2010

Chegando

Criar um blog é uma idéia que há tempos faz parte dos meus planos, mas sempre vinha a dúvida de escolher um tema, se seria sobre moda, beleza, comportamento, dicas profissionais, alimentação ou se escreveria sobre os meus questionamentos do dia a dia.

Hoje resolvi que iria juntar tudo em uma só página, porque afinal de contas, nos deparamos com diferentes assuntos ao longo da nossa vida e que muitas vezes temos vontade de compartilhar com as pessoas - que nem sempre cabem em 140 caracteres.

Não sei exatamente de onde veio o nome do Blog, só sei que pensei em algo que representasse como surgiriam as postagens a seguir. Elas podem surgir aqui "ou em qualquer lugar".

Ah, aceito dicas de postagens. Como disse, pretendo abordar um pouco de tudo - que considero relevante, lógico!

Por enquanto é isso!

Mariane